segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

caminhos e escolhas

Quando vamos adquirir um computador, seja desktop, seja note ou netbook, devemos fazer uma primeira escolha: o sistema operacional. Tenho um netbook Samsung que só consegui comprar com Windows 7 Starter. Entretanto, faz mais de dez anos que só uso Linux em minhas máquinas, tanto as que monto quanto as que compro. No caso desse netbook, nem abri o Win 7. Pluguei um pendrive com o Ubuntu 11.04 (se bem me lembro, ou 11.10 se mal me lembro), dei boot pelo pendrive e instalei o sistema imediatamente. Hoje ele roda o Ubuntu 12.04 que terá suporte e atualizações pelos próximos três anos.

Sistemas operacionais, principalmente as distribuições Linux, diferem em muitos pontos de maneiras sutis. A começar pela opção de GUI, já que existem muitas, e terminando nos conjuntos de aplicações direcionadas a determinados perfis de usuários.
Exemplo perfeito disso é o Ubuntu Studio, distribuição com interface (GUI) Xfce bastante simples e apresentando um conjunto de aplicativos destinados aos usuários que gostam de trabalhar com produção de som, vídeo, fotografia ou design gráfico. Nessa hora, com uma interface leve como Xfce fica bem mais fácil trabalhar com programas pesados, principalmente os editores de vídeo.

Para o usuário iniciante, ou mesmo para um usuário de média experiência, fica difícil determinar o que realmente vai querer de sua distro. Então, a melhor opção é começar por uma distro genérica, obter experiência com ela e depois procurar uma opção mais adaptada ao próprio perfil.
Não sei qual é o percentual de usuários que apenas querem navegar na rede, trocar mensagens nas redes sociais, ler emails e aquela enxurrada de apresentações ( os power points...) com que os amigos enchem nossa caixa postal, ou criar ( copiar, colar) vez por outra um documento em editor de texto. Raros são os que se arriscam nas planilhas eletrônicas, mas muitos usam as apresentações em seus trabalhos escolares. Entretanto, esse é o maior grupo dentro do universo de usuários de computadores.

(Daqui a pouco termino esse post...)

Daqui a pouco demorou quase duas horas. Tarefas matinais.

Para algumas pessoas o computador é algo para ser entendido um pouco mais a fundo.  Uns gostam de usar atalhos de teclado, que são úteis para economizar tempo e ajudam a evitar problemas com a dorzinha no pulso causada pelo uso excessivo do mouse. Já é possível usar planilhas eletrônicas para controle da contabilidade de empresas e seus recursos são explorados por quem as usa. Isso é aprendizado e não custa nada, além de algum esforço pessoal.

Quem gosta de música aprende logo a extraí-las de CDs. Alguns programas em linha de comando no Linux permitem até mesmo extrair as faixas musicais dos vídeos em mp4, avi, ogg etc.

As escolhas são, assim, determinadas por nossas necessidades de uso, hobbies ou aprendizagem.

Por outro lado, temos os pequenos problemas (ou mesmo alguns grandes) que surgem no correr do tempo e principalmente com o aumento da  experiência de usuário.

Alguns problemas são bem específicos de uma determinada situação. Outros são genéricos. Para esses últimos existem os forums de cada distro com suas categorias e dedicados usuários cuja experiência é compartilhada com a comunidade. Já disse aqui algumas vezes, de diversos modos: Linux é antes de tudo um trabalho de comunidade.

Se o seu problema já tiver um tópico aberto no fórum da distro, acompanhe até a solução e tente usá-la. Normalmente isso resolve seu problema. Se não, insista no tópico e procure descrever o mais fielmente possível em que consiste o seu problema.

Agora vamos aos casos mais específicos. Um problema com versões de Java anda me consumindo tempo e paciência, sendo o tipo de coisa cuja solução não encontrei em um fórum. Mas sempre tem um caminho. Para esse problema específico encontrei uma solução detalhada no site Viva o Linux, um excelente local para ajuda a usuários  iniciantes ou mesmo um pouco mais experientes. Todavia, a solução ali colocada envolve algumas instalações que não gosto de fazer. No caso é uma versão do Java da Oracle e prefiro manter a versão aberta em minhas máquinas.

Uma outra solução, que vou tentar em breve, é instalar uma distro que use o Java da Oracle como padrão. Isso facilita a atualização e não mexe na instalação original.

Se funcionar, coloco aqui a distro que venha a resolver esse problema.

Ainda sem solução - em 14.01.2013

Instalei Fedora 17, em uma partição separada. O problema - que é com o site do Banco Santander, continua.
De início, entra no site, faz login e dá para ver alguns dados da conta. Quando tento alguma operação tal como pagar contas, é feito o pedido para instalar o tal Módulo de Segurança e aí a coisa pega.
Tentei a solução destinada ao próprio Fedora 17 conforme apresentada no tópico do Viva o Linux que citei acima: não funcionou.

Acho que daqui a algum tempo o banco vai perder um cliente.

Sorte do Banco?

Nem tanto.   A solução foi simples, embora me pareça pouco elegante.

Quando instalei o Fedora 17, fiz uma nova formatação na máquina, pois o Ubuntu que nela rodava estava em uma só partição; sem o diretório /home em partição separada. Criei a partição para o Fedora, a partição /home separada e deixei um espaço livre no disco para uma nova partição raiz.
Assim, minha instalação do Ubuntu foi feita do zero em uma partição nova, criada no espaço livre do disco. Hoje (15/01) pela manhã, ainda pesquisando sobre o problema do Java, descobri que no Ubuntu 12.04 ainda não tinha sido instalado o Open JDK. Logo, pensei, deve ser possível instalar o Java da Oracle  e talvez isso resolva o problema.

Lembrei que tinha esbarrado em uma sugestão de instalar o Java da Oracle através do Webupd8 Team. Para isso é necessário incluir um ppa na lista de fontes do apt.

Parênteses:

ppa - sigla para Package Personal Archive ou Arquivo Pessoal de Pacotes. Um repositório de pacotes que podem ser instalados pelo apt.

apt - sigla para Advanced Packaging Tool ou Ferramenta Avançada para Empacotamento. Trata-se de uma interface que pode ser usada em linha de comando para instalar ou remover pacotes contendo programas em distribuições Linux baseadas em Debian, incluindo Ubuntu.

Fecha parênteses.

A inclusão do ppa do Webud8 Team e a instalação do Java são feitas através de três linhas de comando em um Terminal.

A primeira linha é:
 
sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/java

Sudo é para entrar em modo administrador e o resto do comando inclui o novo ppa na lista do sistema.
A segunda linha é:

sudo apt-get update

Atualiza a lista de pacotes do apt, de modo a incluir nessa lista os pacotes do novo ppa.

A terceira linha é:

sudo apt-get install oracle-java7-installer

O próprio apt busca pelo pacote oracle-java7-installer  (instalador do Java JRE 7 da Oracle) na nova lista e o encontra entre os pacotes do novo ppa. Os comandos get e install servem para buscar e executar o instalador. Ao ser executado, o instalador vai ao site do Java, baixa uma versão do Java JRE 7 para Linux e a instala em sua máquina.

A parte deselegante disso é que não se trata de uma solução simples do ponto de vista do usuário iniciante.

Mas funciona.


domingo, 30 de dezembro de 2012

customizando o ubuntu

De uns tempos para cá o Ubuntu passou a ter como interface padrão o Unity. Tem aquele jeitão de smartphone com os ícones de aplicativos alinhados verticalmente em um painel lateral, mas quem gosta de escolher um tema não tem muita escolha. O padrão é o Ambiance, com poucas outras possibilidades. São temas que focam mais nas necessidades especiais de algumas pessoas (muito louvável essa atitude dos desenvolvedores) tal como o High Contrast ou o Adwaita que é mais claro.

Ambiance tem uma característica que para mim é horrível: botões e barras de progresso em um tom de laranja forte que chega a agredir a vista.

Para quem passa uma boa quantidade de horas diante do computador, cores fortes e áreas muito claras são cansativas, mesmo se você tira seus dez minutos de descanso a cada hora. Por outro lado, todos gostam de ter um certo controle sobre a aparência de sua área de trabalho. Para isso existem papéis de parede, screenlets e... temas.

No KDE e no Gnome - as duas interfaces gráficas mais usadas em Linux, existe uma variedade de temas - instalados a escolher ou na rede para baixar e instalar, através do KDE-Look ou do Gnome-Look. Ainda não existe um Ubuntu-Look. O mais próximo que podemos chegar é o site Ubuntu Apps directory que contém todas as aplicações da Central de Programas Ubuntu e mais alguma coisa.

Um programa que permite uma boa mexida no Unity chama-se My Unity e pode ser instalado a partir da Central de Programas. Entretanto, My Unity não vai dar muito resultado se a sua máquina não tiver uma boa placa de vídeo com aceleração 3D, que é, por exemplo, o caso do meu velho notebook STI. Assim, vamos ver como contornar essa dificuldade.

Felizmente, o Ubuntu 12.04 que uso ainda suporta temas e ícones feitos para GTK 3, que é a base para o Gnome 3. Aliás, é possível instalar o Gnome 3 nesse Ubuntu e usar em lugar do Unity. Mas não é a mesma coisa.

Então, vamos instalar temas e ícones para GTK 3 no Ubuntu 12.04 e usá-los.

Vá ao Gnome-Look e escolha um tema de seu gosto. Baixe o pacote - deve vir no formato .tar.gz, em uma pasta do seu diretório /home. Pode ser em /home/Downloads por exemplo.
Abra um terminal com Ctrl+Alt+T e digite:

sudo file-roller

Forneça sua senha de administrador e o Gerenciador de Pacotes vai Abrir. Como você está no modo  administrador, será possível extrair os temas e ícones para as pastas do diretório raiz. Isso nao é possível para um usuário não-root.

 No Gerenciador de Pacotes, clique em Abrir e navegue até a pasta do seu diretório /home/Downloads (se fizer como sugerido acima) e dê um duplo clique sobre o pacote que contém o tema ou os ícones.
Clique em Extrair e navegue até as pastas do diretório raiz onde são instalados.
se for um pacote com temas(s) a pasta é:

/usr/share/themes dentro do Sistema de Arquivos.

Se for um pacote de ícones:

/usr/share/icons

Para aplicar um tema ou um novo conjunto de ícones, use a ferramenta chamada gnome-tweak-tool; se ainda não a tem instalada basta digitar esse nome na caixa de busca da Central de Programas do Ubuntu e fazer a instalação. Em português, o programa é chamado Configurações Avançadas e tem mais ou menos a aparência abaixo.

Nesse caso, fiz a captura de tela depois de abrir o programa e clicar no item Tema. Aí aparecem o tema da área de trabalho que escolhi - Mediterranean-Night, além do tema somente para as janelas - Adwaita. Podem ver que no campo Tema de Ícones tenho o Faenza-Cupertino, que tem ícones para pastas em azul e combina com os tons escuros produzidos pelo Mediterranean-Night.

Se eu não voltar aqui até o próximo ano...

Tenham todos um Feliz Ano Novo!!!



sábado, 14 de abril de 2012

pangolim na sexta 13

Venho aguardando com muito interesse o lançamento do Ubuntu 12.04, codinome Precise Pangolin, em versão definitiva, já que será LTS, ou seja: terá atualizações e suporte de longo prazo. Para ambientes de produção recomenda-se usar um lançamento estável, mas não resisti a um teste da versão Beta 2 e suas novidades mais visíveis.

Baixei a versão i386 que costuma se tornar estável mais cedo e tentei instalar a partir de um pendrive. Tive problemas com o instalador. Rodava bem em modo live, mas na hora de instalar alguns aplicativos tinham que ser encerrados e acabava por travar o instalador. Isso ocorreu com um netbook Philco PHN 10303 que tenho há algum tempo e onde rodava o Ubuntu 11.10. Chegou a um ponto em que o disco ficou sem sistema. Acho que pisei em alguma bola no caminho.

Resolvi, então tentar de outra maneira: abri o 12.04 em modo live pelo pendrive, usei o gParted para formatar as partições no disco e depois de reiniciar a máquina fiz a instalação. Correu tudo bem, mas alguns programas, muitas fontes, configurações etc que eu havia instalado no 11.10 ficaram perdidos no processo.

Atualizando

A partir de um sistema instalado é possível atualizar para o 12.04. O processo é simples, mas um tanto demorado. Vejamos como foi feito em um netbook Samsung NP NC 215 AD1BR. Essa maquininha veio com Win 7 Starter logo substituído por Ubuntu 11.10 que já estava bem customizado, com fontes, programas e temas extras.

No site do Ubuntu 12.04 encontram-se as seguintes instruções:

Para atualizar do Ubuntu 11.10 ou Ubuntu 10.04 LTS em um sistema desktop, tecle Alt+F2 e digite 'update-manager -d' (sem as aspas) na linha de comando. O Gerenciador de Atualizações deve abrir e mostrar uma mensagem como: Uma nova versão 12.04 está disponível para atualização. Clique no botão 'Atualizar' (ou como apareça no botão ao lado dessa mensagem) e siga as instruções.
A figura abaixo mostra como fica a tela depois de digitar o comando.



Demorado mas nem tanto...

No caso da atualização, vai depender do que você já tem na máquina e não quer perder. Uma instalação mais ou menos antiga vai ter um bocado de itens de personalização, programas extras, temas, pastas de e-mail, fontes (gosto de ter muitas fontes instaladas) e outros badulaques.

A atualização compreende várias etapas: (a) preparar para atualização; (b) definir novos canais de software (isso consiste na atualização dos repositórios para a nova versão) que vão gastar uns cinco minutos.

Baixar novos pacotes - são quase 1400 para atualizar - vai demorar cerca de uma hora e meia em uma conexão com velocidade média de 1,5Mbps.

No Ubuntu 11.10 havia um total de 218.950 arquivos e pastas instalados.

Então vem a parte que testa sua paciência.

Instalando atualizações. Umas duas horas e meia. Considerando que uma instalação nova pode levar até uma hora e meia e você pode ter investido outro tanto de tempo para adicionar outros programas e personalizar o sistema, essa atualização não é tão demorada assim.

Ainda assim, se você tem uma instalação meio antiga - ou muito rodada - e quer manter configurações, programas extras, pastas de e-mail, e tudo o mais que acumulou no sistema ao longo do tempo, as três horas que dura a atualização não são tão longas. Logo depois de reiniciar a máquina você vai ver que continua tudo lá e é só começar a explorar as novidades da nova versão.

Isso é bom quando usamos uma partição /home separada da partição do sistema. A atualização ou qualquer nova instalação mexe apenas com a partição raiz ( / ) e mesmo nessa mantém aqueles programas extras que você instalou e outros itens que não foram instalados por default; fontes, temas ou qualquer outro item além ou fora do padrão de uma instalação nova.

Fiz essa atualização na sexta-feira 13 de abril, dia de S. Martinho I. E deu tudo muito certo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

um grande linux

Estou testando uma nova distro: BigLinux. À primeira vista me pareceu muito boa e  fácil de usar. Tem um visual bem cuidado, interface KDE mesclada com programas do Gnome. Uma proposta interessante; já que existem bons programas nas duas interfaces.
BigLinux é baseado em Ubuntu e está na versão 11.10, com LibreOffice 3.4.4 em meio a uma variedade de bons programas.


A imagem acima pertence ao site do BigLinux e mostra dois aplicativos para mensagens instantâneas abertos, o aMSN e o emesene. Costumo usar o primeiro nos Ubuntus instalados em minhas máquinas. A lista de aplicativos para essa finalidade também aparece na foto e ali tem até o velho ICQ (Quem disse que ainda lembro do meu número de ICQ??).

Para baixar a imagem do sistema é preciso um pouco de paciência, pois são  1,2GB e a gravação deve ser feita em DVD, mas vale a pena. Também é possível comprar o DVD pronto através de depósito bancário e rodar o sistema em modo live para poder apreciar de perto essa boa ideia.

Voltaremos ao BigLinux em breve.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

manipulando imagens 2

Depois de um retorno complicado por engarrafamentos na estrada e muita chuva durante todo o domingo, o sol deu o ar de sua graça e temos um tempo melhor nesta primeira terça-feira do ano. Como tive que interromper os trabalhos ontem à noite, termino esse post hoje, quarta-feira.

gThumb

Como prometido no post anterior, vamos ao gThumb, que considero uma espécie de primo pobre dos programas para Gnome.



Ele não é mais instalado por default, mas ainda está lá no repositório e pode ser instalado através do Synaptic ou da Central de Programas do Ubuntu. Uma das versões que uso é a 2.10.11 no Ubuntu 10.04 Lucid Lynx, uma LTS com suporte até abril de 2013.



Os recursos do gThumb são apresentados de maneira mais direta no seu Menu. As principais opções ficam nos Menus Imagem e Ferramentas (Dimensionar aparece nos dois, não sei por quê).

Para redimensionar, escolhe-se por exemplo, Imagem, Redimensionar e abre-se uma caixa de diálogo onde podemos escolher entre manter o formato original da imagem (uma caixinha com a legenda "Preservar a razão de aspecto" pode ser marcada) ou simplesmente deixar sem limitações de largura e altura.


O corte de imagens.



Abra com um duplo clique no thumbnail (miniatura) da imagem na janela principal do gThumb. Clique no Menu Imagem, Enquadrar. Um cursor com a forma do sinal de somar permite arrastar e marcar a área a ser preservada ou cortada da imagem. A interface para corte de imagens não está completamente traduzida e assim veremos os termos Crop que equivale a Cortar e Done que equivale a Concluir. É possível escolher em um menu dropdown entre o tamanho original da imagem, razões de aspecto fixas como 4:3 ou 16:10, quadrado, personalizado, foto para impressão (5x7 e 8x10), entre outros ou simplesmente nenhuma e você pode escolher a largura e altura aleatoriamente.
Para terminar a operação, clique em Done.

Para não perder a imagem original, abra o Menu Arquivo, Salvar como, escolha um nome diferente ou adicione 'corte' ao nome da imagem original. Quando fechar a imagem, ao ser perguntado se quer salvar a imagem modificada, clique em 'Não' e a imagem original será preservada sem corte.

A opção de Redução de Cores permite passar a foto para preto e branco, mas o resultado não é nada satisfatório. Então, para obter uma versão em preto e branco da sua imagem com qualidade razoável, use a opção do Menu Imagem, Dessaturar.

O resultado não é exatamente uma imagem em preto e branco, mas os tons de cinza obtidos são interessantes.

O gThumb tem uma gama enorme de opções nas suas Preferências (Menu Editar, Preferências). Vale a pena adaptar essas preferências aos nossos gostos e assim tornar o programa mais amigável.

Outros programas para manipulação de imagens existem nas distros GNU/Linux que adotam o KDE como interface gráfica. No momento, não tenho distros com KDE rodando em nenhuma das minhas poucas máquinas. Mas quando puder, farei um resumo, por exemplo, do Digikam, que é um programa bastante completo para visualização, importação e manipulação de imagens. Notei que as versões mais recentes do KDE adotam o Gwenview como visualizador de imagens padrão. Também vale a pena dar uma olhada nesse programa.

Começando, finalmente.

Agora temos sol e... praia!!! Parece que o verão vai finalmente começar.

Corte na imagem:
Wood Sandpiper - foto de © David Behrens
Na página: Haryana Online.
Maçarico Madeira ou Pintado.

Melhor ser maçarico da praia do que um velho rato de praia...

domingo, 1 de janeiro de 2012

manipulando imagens

Início de ano chuvoso, frio incomum em Janeiro, preso em casa a três quadras da praia. Que fazer para esperar o sol?

Abro uma pesquisa no Google, buscando imagens do verão (coloco summer para obter mais resultados). Quando faz calor, um papel de parede com bastante neve ajuda contra a sensação de estar em um forno. Mas se faz frio, imagens em cores quentes, praias ao sol etc, ajudam a aquecer a alma.

Meu netbook tem uma resolução de tela estranha. São 1024 x 600 pixels, o que nem é 16:9 nem 16:10. Na verdade são exatos 16:9,375.  A solução mais prática é redimensionar uma imagem 16:9 e usá-la como papel de parede. Outra opção é um corte em uma imagem grande. Depois é só dimensionar.

São muitas as ferramentas para manipulação de imagens no Linux. Falando em Ubuntu, com interface Unity e programas GTK ou GTK+, as melhores - na minha humilde opinião, são o gThumb e um pouco abaixo desse o Shotwell.

O programa de gerenciamento e manipulação de imagens padrão no Ubuntu 11.04 e no 11.10 é o Shotwell. Mas ainda é possível instalar o gThumb através do Synaptic ou da Central de Programas.

Shotwell

Quando abrimos uma foto no Ubuntu, o padrão é o Visualizador de Imagens. Nesse há uma opção para editar a imagem, o que leva a imagem a ser aberta no Shotwell.

No Shotwell, a operação de corte é feita clicando-se em Cortar e depois arrastando-se as linhas de limite do corte. Um menu dropdown(1) permite escolher a proporção entre largura e altura - onde se pode escolher 16:9 ou 4:3 se o seu monitor é mais 'quadrado', e depois arrastamos os limites para selecionar a área de corte. Uma grade divide a área de corte em nove partes, permitindo o ajuste dos terços. Esse ajuste é bom para podermos colocar o ponto de interesse da imagem em uma dessas intersecções, harmonizando a foto.


Na imagem abaixo já está selecionada a limitação em 16:9.


Selecionada a área, é hora de salvar. Durante essa operação é que se pode escolher um tamanho adequado para nossa imagem. Aparece uma caixa de diálogo onde se pode escolher salvar, por exemplo, com o tamanho original da imagem.


Ou podemos limitar a altura ou a largura - como mostrado abaixo, para adequar a imagem ao tamanho da nossa tela.


No caso, a largura está limitada a 1024 pixels que é a resolução do meu netbook.

Como a altura será proporcional à largura, o resultado será uma imagem com aproximada ou exatamente 1024x640.

O Shotwell permite outras modificações nas imagens, incluindo efeitos de cor, saturação e níveis de exposição. Não consegui ainda transformar uma foto colorida em preto e branco.

Para coisas simples, o Shotwell é bem equipado. Para efeitos mais rebuscados, uma solução excelente é o Gimp.

Não tenho o gThumb instalado nesse netbook e assim uma pequena descrição desse aplicativo fica para um próximo post.

(1) Dropdown - é um menu em lista. quando clicamos nesse menu uma lista vertical se abre para escolhermos nossa opção.

Feliz Ano Novo!!

Que 2012 seja repleto de sucesso e muita saúde para todos e Paz para a humanidade.